Há tempos que lhe devo um post sobre
isto, mas os dias vão passando, e por isto ou por aquilo, acabo por não responder ao Seu mail, nem escrever-lhe o post que merece.
Hoje é o dia!
Ora então a nossa florzinha, pelos vistos, padece do mesmo mal que a Sua filha.
O que é que eu posso dizer que ainda não tenha dito?!... não se preocupe muito com isso porque, na verdade, há coisas muuuuuito piores!
Ela de inverno quase não cheira a peixe e nunca evitámos dar-lhe pescada, lulas ou bacalhau.
De verão o cheiro intensifica-se, mas não dura muito tempo: ela almoça peixe e começa a cheirar a meio da tarde, após a digestão, parece-me.
Não fazemos disto um cavalo de batalha, até porque pouco ou nada se pode fazer... em termos sociais, como ainda não entrou para a escola, não sentimos absolutamente nada a respeito. Os avós e os tios conhecem o assunto e já nem comentam o cheiro. Que não é muito, como já disse.
Para o ano, com a entrada na escola, vamos estando alerta.
O mais razoável, parece-me, é que aos poucos ela deixe de comer os peixes que resultam no odor mais forte, que são os do fundo do mar: peixe espada, atum, tamboril, por aí.
Não sei muito mais do que isto, até porque decidimos que ela não iria continuar a ser seguida no Hospital, no âmbito das doenças metabólicas, por sugestão do pediatra.
A única coisa que iria ser feita seria uma análise anual ao sangue e a compensação, eventual, de proteína do peixe, caso decidíssemos deixar de a alimentar com ele.
Como não vamos, por enquanto, deixar de o fazer, não vemos necessidade de massacrar a miúda com análises e consultas.
Mas esta foi uma escolha nossa.
Boa sorte e pense que essa diferença não tem a mínima importância!
Um beijinho.