sábado, janeiro 2

E à meia noite lá estava eu de passas na mão a desejar o de sempre para o ano que ontem começou. Para nós foi um ano muito bom: mudança de casa e de emprego da mamã. Ver o sr. Piolho crescer. Não desejamos mto mais do que isso.

Hoje fomos ver o avô-velhinho. E que está mto velhinho é verdade, mas não está tão mal quanto eu achei que o ia encontrar. De qualquer forma, não consegui evitar umas teimosas de umas lágrimas que teimaram em sair quando entrámos no quarto e vi aquele homenzarão de outros tempos, de cabeça caída, deitado, com um ar cansado e conformado. Mas bastaram uns minutos para perceber que a cabeça continua igual, lúcida como só ela, do alto dos seus 94 anos. Não sei se foi uma despedida. Não sei se o voltarei a ver de olhos abertos, mas o que é certo é que venho de lá mais serena. Com a sensação de dever cumprido...

Das tarefas que estabeleci, pouco ou nada está feito, mas amanhã ainda conta. A chuva não tem estado do meu lado, é certo, e o que vai pior é mesmo a roupa que não pára de aumentar, quer no cesto, quer dentro da própria máquina e no estendal. Molhada, leia-se... amanhã atiro-me às arrumações maiores. Dos sacos de presentes acho que só falta arrumar uns 4. Já não falta tudo. Lavei uma das casas de banho. Limpei o pó do nosso quarto. Devagar a coisa vai.

Começo o ano cansada. A noite da festa foi mesmo de arromba e uma noitada até às 5h da manhã, neste corpinho, é coisa para só se recuperar daqui a uma semana. Vou óó. É isso.

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