domingo, junho 30


E para além da mala, da comida (fora os frescos que obviamente só se podem arrumar amanhã de manhã), dos medicamentos, dos livros deles, da cadeira de comer à mesa, dos brinquedos e do saco da praia, material fotográfico e o lanche para a viagem, tivémos que arrumar, também, o próprio carro.
A areia era tanta que quase que a tirámos às pazadas!
Isso e os brinquedos espalhados pelo chão...
Já está.
Não prometo atualizações ao blog porque não sei como é que a net se comporta por terras algarvias.
Fiquem bem enquanto nós rumamos a Sul.
Como os pássaros da cantiga!



sábado, junho 29


Estou a arrumar as malas e outras coisas que tais há mais de 4h.
Inacreditável.


sexta-feira, junho 28

Não esquecer, vá!





Já li por aí que há muita gente a queixar-se do calor.
Eu cá não me queixo!
Quer dizer, digo umas coisas, que não aguento, que passo o dia exausta, os miúdos suam em bica, tudo demora mais tempo a fazer por ficarmos sem força e, se não fosse o Ar Condicionado, na brasa que é a nossa Casa, não se conseguiria dormir (nem fazer nada...) por aqui.
De resto, ohmeusamigos, eu gosto é do verão!
Agora cá frio...!

Mas também era escusado estarem 29 graus às onze da noite, ok?


Holidays, day 5


E então maneiras que já cá tenho o meu fato de banho, devidamente cosido, e bem, e pronto a re-usar. Mesmo que seja só mais uma vez. (sorriso)

Hoje voltámos a ir para a praia de manhã, com a maré baixinha, baixinha, como o meu miúdo gosta, sem receio de chegar às nossas coisinhas, sem me estar constantemente a perguntar se já está a subir ou se ainda está a descer, muitas banhocas (geladas) e um almoço no Ikea, com o avô ciumento, era o que faltava, almoçarem com a avó e com o avô não!

Sesta.
Da miúda, porque ele é mais filmes.
Mega store depois do lanche, a tal.
Parque ao fim da tarde, debaixo de um Sol abrasador, que nos deixa de rastos por correr atrás deles.
Jantar nos avós.

Eu queria ter feito a mala hoje, mas não estou com paciência.
Amanhã estaremos todo o dia fora num almoço daqueles que também é lanche e sabe-se lá mais o quê, de família, lá para os lados da Golegã.
Seja.
Faço tudo quando regressarmos.
Ao ritmo das férias que é como se quer.

Agora vou mas é óó.
Com o quarto a 23 graus, armada em boa.

Que calor, senhores, que calorão!...


quinta-feira, junho 27

Holidays, day 4


Hoje optámos por ir para a praia de manhã.
E que bem que se esteve...
Maré baixa, muitas pedrinhas para apanhar, conchas, água gelada (pois...) mas tomámos vários banhos a três.


Hoje tivémos a avó a almoçar no nosso jardim, os ovos mexidos que eram o menu do dia, com salada de tomate e mangericão, salsichas frescas e batata palha. Gelado de manga e cerejas.
Dormimos uma bela soneca, e depois de umas comprinhas, parque com eles. 

Ao jantar, os tios.
Hoje foi Casa cheia.
Só sossegaram para lá de tarde, porque com os tios há sempre mais uma brincadeira, mais um brinquedo para mostrar...
Amanhã é o último dia de férias sem o homem da Casa, dia de fazer a mala e cumprir listinhas que tenho feito toda a santa semana...


quarta-feira, junho 26


Passei os olhos pelo Facebook e está tudo no concerto dos Bon Jovi, credo!!


E mais?


Ah pois...
Fomos buscar o papá ao trabalho e fomos todos almoçar com a avó ao pé do emprego dela. E vimos ambulâncias e por isso foi muito giro!
No regresso, quando deixámos o papá ao trabalho, uma já roncava.
No fresquinho da Casa Amarela, arrumámos livros. Separámos uns quantos para dar, deitámos fora uma série deles que  já estão pintados e fiz sopa: corgete e cenoura.
Fim de tarde na praia.
Nada a reter, a não ser o sorriso parvo com que fico na cara quando me sento à beira mar e os vejo aos dois na brincadeira, a fugirem da maré...
Jantámos no jardim, por coincidência, comida chinesa-home-made.

Mais um dia bom!


Holidays, day 3


E hoje?
Ora então começámos o dia a tentar trocar o fato de banho da mamã.
Nota: comprei o fato de banho numa mega store chinesa.
Pois.
Custou 12,50€ e é (ou era...) maravilhoso: giro e barato, preto e branco, mesmo como queria.
Não quis gastar muitos dígitos num fato de banho porque é apenas uma alternativa aos biquinis. Não quero, de todo, terminar o verão com a barriga branca, por isso foi a escolha ideal.
O problema foi ter-se descosido ao fim de duas utilizações.
Pois.
Então lá fomos, os três, para parecermos muitos.
Cheguei ao balcão, com os putos agarrados às minhas pernas [abri-lhes bem os olhos para que não se afastassem de mim um só milímetro...] e comecei a explicar:
"Comprei este fato de banho há duas semanas, usei duas vezes e ele descoseu-se aqui... como pode ver, parece-me que veio mal cosido de fábrica... "
O chinês, como todos os chineses, não alterou qualquer músculo do rosto e balbuciou, sem olhar para mim, "si já usô, não pode tlocale!"
Confesso que já estava à espera desta resposta, mas, caramba, estando eles como estão completamente infiltrados no nosso mercado, quererá isto dizer que não aprenderam absolutamente nada de técnicas de pós venda?!
Bom, ele entregou o fato de banho à colega que olhou para mim e disse "Só usô mêmo duas fêzes? E rasgô? hum... só duas fêzes!?..."
Ou seja, se tivesse usado três, ah ok, tudo bem, agora duas!?!?
Eu disse que sim, que só tinha usado duas vezes e que o tinha comprado há duas semanas mas que não tinha guardado o talão.
Ela queria lá saber do talão...
Só para ser simpática - só mesmo por isso - pegou no dito e disse:
"Temos colega que cose muito bem... passa cá manhã que ela cose e fica plonto..."
E é isto.
O serviço pós venda de uma mega store... chinesa.

Melhor que nada. Por doze euros e meio e duas utilizações, parece-me até amortizado, mas enfim, até ao final da semana passo por lá... sempre quero ver o estado em que me vão entregar o modelito...

Ai eu....


terça-feira, junho 25


Estou de rastos, é certo.
Mas tão contente!
E férias que são férias têm conquilha e coca-cola ao ar livre!
Resultado: jantar no jardim, de conquilha e pão na molhanga, coca cola com gelo e limão e peixinho para a criançada.
Tão bom!
Eles estavam mortos das 2h de praia, dos muitos saltos na água, dos elefantes e conchas e tubarões e estrelas do mar de areia...

E amanhã vou tentar, do verbo tentar, trocar um fato de banho que comprei há duas semanas e que, voilá, se rasgou. Das duas uma: ou estava mal cosido ou as brincadeiras à beira mar têm sido demasiado violentas...

(sorriso)




Holidays, day 2


E para hoje, compras.
Uma lista e dois miúdos enfiados dentro do carrinho.
Uma hora depois, e muitos pacotes disto e daquilo que normalmente não entram no carrinho: bolachas integrais, de água e sal, pão de soja... porque a canalização do Sr. Piolho ainda não está 100% e porque eles participam ativamente...
E ainda levámos um recado da vizinha que não pode lá ir.
Seja.
Um calorão insuportável de aguentar fora de uma área com Ar Condicionado, pelo que nem se pôs a hipótese de rumarmos a outro sítio, que não a nossa Casa Amarela.
Agarrei-me ao fogão, enquanto os miúdos brincavam. Sempre dentro de portas e a dar graças por essa coisa que refresca ter sido inventada e nós podermos disfrutar dela...
Saiu então uma travessa de escalopes de cordon bleau, arroz de ervilhas, esparguete para os mais esquisitos, salada, uma sopa de feijão verde, morangos e pêssegos.

Eu adoro isto.
Não há nada a fazer.

Para logo, mais do mesmo: quando a marquesa acordar, é lanche por aqui e fim de tarde na praia.
O pai trata da janta.
É justo.



segunda-feira, junho 24

Hoje armei-me aos cucos e menti em frente aos meus filhos.


Mas voltava a fazê-lo.
Senão, vejamos:
Chegámos à praia, já passava das cinco da tarde.
Confesso que não fomos antes porque Sodôna Flor decidiu que hoje é que ia dormir uma sesta com mais de 2 horas. E bem dito, bem feito. Dormiu que foi um regalo.
Adiante.
Chegámos à praia já passava das cinco mas o termómetro do meu carro marcava a módica temperatura de 40 graus! qua-ren-ta!!!
Juro que quando lá chegámos e abri a porta do carro passou-me pela cabeça voltar para trás, para o fresquinho da nossa Casa Amarela, mas os miúdos estavam em êxtase para ir brincar e ia ser mauzinho ter que explicar que, sim senhora, chegou o verão que há tanto esperávamos, mas que veio com força demais, por isso ainda não era hoje que íamos à praia.
Assim sendo, tivémos uma sorte daquelas porque estava a sair um carro no melhor lugar do parque de estacionamento, à sombrinha, mesmo como se quer e, Oh Sana nas Alturas!, não é que o senhor que tirou o carro ainda me veio trazer o papelinho do parquímetro que ainda tinha mais duas horas, e não me aceitou nem um centavo!? Ele ainda há gente boa, senhores! Ainda há gente boa....!
Bom, chegados à praia, mochila, lancheira, chapéu de sol, troley dos brinquedos, um pela mão e outra ao colo, escolhemos um sítio para ficar, e começo a ouvir um choro de bebé pequenino. Quem diz pequenino diz aí com uns 4 ou 5 meses, não mais. Ao colo do pai, que estava sentado na toalha, ao sol.
Isso: AO SOL.
Aquela alma estava com um bebé de colo, debaixo de um sol de QUARENTA GRAUS, sem chapéu!!
Eu não aguento.
Eu sou das que não aguenta.
Eu não posso ver uma mãe a dar um safanão ao filho, se calhar com carradas de razão para isso, que não me comece a torcer toda e a ficar nervosa e a querer ir pregar uma lambada na dita.
Não consigo.
É mesmo superior às minhas forças.
Vai daí, levantei-me, e com a maior das latas, disse ao homem:
"Boa tarde, eu sei que não tenho nada a ver com isso, mas como sou médica, tenho responsabilidade social também. Quer deitar o seu bebé debaixo do meu chapéu?"
O homem não estava à espera de uma abordagem destas, ficou um bocado atrapalhado, disse-me que não era preciso, obrigado, que já não iam demorar muito mais tempo e que eu não precisava preocupar-me.
Pronto.
Estragou tudo, pois claro.
"Bom, como lhe disse, é óbvio que me preocupo e parece-me que o senhor não sabe que essa criança pode morrer se desidratar. Ele não fala, não sabe pedir água, não sabe explicar o quão mal se sente por estar aí, ao sol, debaixo de 40 graus. Quero apenas alertá-lo para o risco de vida que está a fazer passar o seu filho (é seu filho?) e informá-lo que bastam uns minutos para que a crinça morra desidratada sem que os pais se apercebam disso."
Bom, o homem lá balbuciou mais um não se preocupe que ela tem bebido água, vamos embora não tarda...
Enfim.
Como devem calcular, não tirei a vista do homem enquanto ele não chamou a mulher, que não cheguei a perceber se era a mãe da bebé ou se era só namorada, mais uma miúda que andava a brincar ao pé da água, e se pôs ao caminho.
Senti que olhou para mim várias vezes, se calhar na expectativa de me ver o crachá (ehehhehe) mas em altura nenhuma fui desagradável com ele ou ele foi mal educado para comigo
Acho que passei a mensagem.
De resto, rumámos à beira mar e por lá ficámos uma hora e meia, pejados de protector solar, sempre com os pés de molho e eles de t-shirt vestida, as minhas lulas...

Rico dia, este.


Auto-mutilação


Pois.
Fui eu.
A fazer a cama.
A puxar o lençol, para ficar esticadinho, escapou-se-me a mãe e, PUMBA!, tirei o verdadeiro bife no nariz, com a unha!
Chorei que me fartei, tal não foi a dor, caneco!
Resultado, nariz ao peito... coisa linda de se ver, pertantos...

Ai eu...

Ah, esperem, e para além de tudo o que há de tão bom em estarmos de férias, tenho o miúdo com uma diarreia desgraçada desde sábado... coca cola para cima que é um regalo. Ultra-levur às pasadas e muita águinha no bucho!


Holidays, Day 1


Para hoje, acordámos ao sabor do sono, pelas nove, e já gozas!, uns vão trabalhar, outros ficam a dizer adeus à janela. Fomos cortar o cabelo do Sr. Piolho, crescido como só ele, sentado sozinho na cadeira, agora cá ao colo da mãe... pequeno lanche no jardim, almoço ao ar livre, com o papá que veio num intervalinho, colinho na rede, muita preguiça. Uma dorme, o outro joga à bola descalço, com os joelhos verdes das quedas.
Para logo, temos praia e jogo de Portugal.
Maravilha!

domingo, junho 23

Hoje...



... foi dia de podar a árvore, de almoço supimpa com amigos do peito e de vegetar no nosso jardim a perder de vista...



Ao fim da tarde ainda fomos a uma feira medieval, a criançada tomou banho tarde e jantámos todos fora de horas.
É assim. Nas férias. :)


sábado, junho 22

Que rico dia, o de hoje...



No Ribatejo do nosso coração, com um calorzinho pelo qual todo um Portugal esperava há semanas, ainda por cima de férias, recebemos o verão de braços bem abertos!

Oh vida boa....

quinta-feira, junho 20


Esta semana é a últimazinha antes das férias.
Nem acredito.
Hoje tive uma reunião para lá de surreal, com uma personagem que mentia consecutivamente com todos os dentes que trouxe na boca, descaradamente, e que me fez tantos nerves, senhores, tantos nerves....
Amanhã começo outra vez, cedo, bem cedo, e sem parar até ir buscar os meus amores para abraçar as férias.

Tão bom!...


Gente do nuorte, carago!!!


Hoje ouvi, com todas as letras, um colega do Porto referir-se com um put*-que-os-pariu à classe social dos juízes.
É gente do norte. Não faz por mal.
Ainda assim, estranhei.

(sorriso)


quarta-feira, junho 19

Ai que quase me esquecia de mencionar...


... que hoje tivémos mais duas paredes pintadas!
Com primário, é certo, mas o quarto do meu pequerrucho-mai-lindo já vai tendo ar de coiso.
De quarto, quero dizer.

E amanhã é para continuar, ora pois.


E a avó enviou agora a seguinte sms:


"Já troquei fraldas a não sei quantos bisnetos [nenucos, pertantos], ela está satisfeita da vida, já falou no mano mas depois disse que vai óó com a avó."

:)


Mea culpa


Hoje deixei D. Flor nos meus pais.
A dormir, leia-se.
Para o bem dela, porque me custa ter que acordá-la todos os dias, mais cedo do que o habitual, porque o irmão tem que estar na escola pela aurora, para ir para a praia.
E a miúda anda podre, com os sonos trocados, e não almoça porque tem sono, e não janta porque tem sono e as sestas todas ao contrário.
Amanhã pode dormir até querer.
E aqui?
Pois...
Aqui foi uma tristeza só.
O irmão, cabisbaixo, nem quis brincar no banho.
O pai, Que disparate, não há necessidade nenhuma disso, que raio de coisa, nem a posso cheirar antes de dormir...
A casa, num silêncio estranho.
Tão cedo não volta a acontecer.
Mesmo que seja para o bem dela.

(suspiro)



Almoço supimpa, o de hoje.
Amizades com mais de 30 anos, há poucas.
Como a nossa, raríssimas, até aposto.
Gosto de ti, pá!
Horas é que era. Horas a conversar e nem se dava por elas passarem...

(sorriso)


terça-feira, junho 18


Anda tudo muito caladinho por aqui... anda, anda...


Pessoas que nos tocam


Hoje, acho que me cruzei com uma pessoa fenomenal.
Numa escritura.
Cabo verdiano, um metro e noventa.
Discurso fácil, fluído, sem entender muito bem os passos do negócio, mas sempre a questionar, pertinentemente, sem deixar qualquer dúvida em branco.
28 anos.
Acompanhado pela mãe.
Comentámos o tempo, que verão este, e o miúdo na praia, que chatice... 
Sabe, eu sou educador, mas de crianças em risco. Entre os 12 e os 18 anos. 
Claro que lhe disse que seria incapaz de trabalhar num sítio desses, que por certo iria querer trazer a criançada toda para casa...
Ele riu-se e, com um ar sério e preocupado, explicou que muitos daqueles jovens são retirados às famílias, não só por sofrerem agressões mas também porque eles mesmos agridem os pais.
Agridem os pais.
Jovens adolescentes que são retirados aos pais porque lhes batem. Aos pais. Rapazes e também raparigas.
E ainda contou que agora tem lá uma menina, de dez anos, que não teve vaga no grupo da idade correspondente, que foi retiradas aos pais porque a mãe, com sete filhos (se-te-fi-lhos!!!) é vítima de violênvia doméstica. E ela ali chegou, de calções e t-shirt, com um saco de plástico de supermercado com mais umas camisolas e é só. Franzina, não sabe nada da vida. Nunca teve carinho nem qualquer tipo de apoio ou orientação.
Àquele homenzarrão de um metro e noventa, aquela criança tocou e fez pena. E faz-lhe pena saber que é ali que ela vai passar os próximos tempos, no meio de jovens delinquentes e tão más companhias. Que as raparigas de doze anos sabem mais do que muitas mulheres de trinta ou quarenta.
Gostei tanto de conversar com ele...
Vim de coração cheio.
Cabo verdiano, um metro e noventa.
Um amor de pessoa.


Bah!


Hoje gritei com todos cá em Casa: desde a mais piquena até ao mais velho, de barba rija.
Será que só eu é que vejo a diferença entre estar a dormir às nove e adormecer depois das nove e meia!?
Hum!?
Há aí solidárias com esta mãe prestes a entrar em parafuso com este rigor-ai-que-amanhã-ninguém-os-tira-da-cama-e-é-dia-de-praia-outra-vez!!?!?
Há? Há!?

Bah!


segunda-feira, junho 17

Em contagem decrescente...


Nem acredito que estamos na última semana antes das férias!
Todos os dias contam como uma série de minutos que se abatem à conta final, que é sexta feira à tarde.
Dom Piolhini lá anda, um bocado arrastado, nas atividades com a escola. Ir para a praia sem a mana do seu coração não é o melhor programa do mundo. Acordar cedo. Sair de casa já devidamente besuntado de protector solar. Ter que molhar os pés para não parecer mal aos colegas, muitos deles, autênticos tubarões das marés. Enfim. É contar os dias para depois desfrutar connosco. Primeiro só com as raparigas, depois também com o papá.
A minha semana também promete, ao nível dos programas da seca.
Amanhã tenho agendada uma escritura daquelas macrabas.
Adiante.
Dentista lá mais para meio da semana e reuniões em catadupa.
Valem-me uns almoços supimpas e a coisa dá-se rapidamente.

Quando só falta uma semana parece que o tempo custa mais a passar...


Os meus filhos descobriram o prazer de um chupa :)





domingo, junho 16

É dia 16 de junho e está a chover.


Está certo.



Amanhã o miúdo começa as férias da escola.
Quer dizer, começa a ir para a praia e para o campo com a escola.
Azar dos azares, toda a semana vão estar máximas de 20 graus.
O que vale é que são sempre dias muitíssimo ocupados, praia de manhã, parque à tarde, jogos, atividades até mais não e, até na praia, não é só balde e forminhas... ele há twister de praia, voley de praia, body board e surf!
Sempre de sweat-shirt vestida, cheira-me....



Estou a ver o Jurassic Park na Fox.
Já vi algumas 325 vezes.
Ainda assim, estou em nerves, aos gritinhos e sem conseguir afastar os olhos do écran (ainda que os tape umas quantas vezes...)


sábado, junho 15


Hoje o meu filho participou na primeira jogatana de futebol da vida dele, com direito a golo marcado e grandes defesas à baliza, num almoço de amigos do trabalho do papá, no campo.
E eu ganhei mais um seguidor.
Bem vindo, aqui ao estaminé da mamã!


sexta-feira, junho 14

Quase em jeito de telegrama:


E ontem fomos à praia, a valer, com direito a mergulho e tudo e hoje a miúda teve febre a meio da noite.
Rai's parta as temperaturas que não se equilibram ...
No domingo diz que piora outra vez!...
E hoje, toma lá uma escritura no Cartaxo, debaixo de 28 graus e trânsito zero na capital.
Da parte da tarde levei o sr. Piolho para o escritório e lá se divertiu à maneira dele.
Chegámos agora da festa de anos do avô, bem boa, que se repita por muitos e bons anos.
Saúde.
Muita.
Para todos!
E assados como o de jantar! Que bom que estava, Jesus!
Tudo dorme o sono dos justos e nós para lá vamos, sim senhora.

E é só.
Obrigada e boa noite.


quarta-feira, junho 12

Pôr a leitura em dia


Tenho três revistas Visão em atraso.
Recebo-as pontualmente no correio, todas as 5ªs feiras.
Mais uma pendência.

Caneco, pá!

Vou tentar ler a primeira antes de adormecer.
E agora?
Começo pela mais antiga, de há três semanas atrás, ou avanço logo para a desta semana? (que já recebi, por sinal, para ajudar a aumentar o molho!)


Os Santos Populares


E a quantidade de malta, a julgar pelo que postam no Facebook, que anda nas marchas e nos arraiais?
Eu cá, detesto sardinhas e não gosto de caldo verde, o que é que ia lá fazer, anyway?!?
Isso e mais os miúdos que aterraram no sono dos justos há duas horas, claro!


O dia em que encontrei a minha carteira antes de ter percebido que a tinha perdido....


Pois foi.
Hoje foi um daqueles dias de sorte pura e dura e que não se devem repetir por aí aos molhos.
Hoje estava fechada numa daquelas reuniões chatas e sem fim e o meu telemóvel tocava sem parar, insistentemente, e do outro lado, ora um, ora outra, dois amigos de longa data, com os quais estive no fim de semana passado, por sinal. Estranho, pensei.
E ia rejeitando as chamadas.
Entretanto, D. Marido insiste também.
Mauuuu.
"Reunião. já ligo".
Daí a nada, recebo a seguinte mensagem:
"Perdeste a carteira e alguém a encontrou e entregou na Administração do Condomínio da Torre aí do escritório. Vai buscá-la."
Perdão?!
Perdi a carteira? Como assim?
Saí da reuniã enfadonha e liguei.
E então maneiras que foi assim: ontem à tarde (sim, ontem, e eu ainda não tinha dado por nada...) deixei cair a carteira perto do meu carro, no parque de estacionamento do escritório, alguém a apanhou e entregou na Administração do Condomínio.
Por lá, abriram a dita, e como eu não tinha nenhum cartão de visita, vasculharam bem a valer e encontraram um cartão meu, de há uns, quê?!, 7 anos, rabiscado por trás com uma frase de uma amiga que é uma espécie de mantra para mim, o senhor assumiu que eu ainda trabalhava por lá, toca de ligar, falou com a responsável dos Recursos Humanos que, por sua vez, que sim, que se lembrava de mim, que telefonou para estes meus amigos que tentaram por tudo me avisar.
Tudo no sítio.
Não faltava na-da.
Ele há dias de sorte.
Hoje foi o dia em que encontrei a minha carteira antes de ter percebido que a tinha perdido.

Ai eu...


terça-feira, junho 11

E as obras?


Pois, as obras estão paradas.
Isto de dormir com o empreiteiro não está a resultar (sorriso) ...
Isso e mais o raio do fisioterapeuta ou osteopata*, ou lá o que é, que proibiu (do verbo proibir) o papá de fazer esforços.
Ora pintar é esforço.
Assim sendo, e para mal dos meus pecados que estou morta por pôr a miúda a dormir no quarto dela (a sério que sim!), a obra está parada e não há quarto novo e não há casa de banho a estrear e nada disso.

Buff!...

* dores nas costas. terríveis dores nas costas do senhor-meu-marido. para ter parado de jogar à bola, a coisa é a valer. (suspiro)


Status


Foram 3 dias bem bons, sim que foram.
Sem horários, sempre alapados uns aos outros, mais os amigos e os filhos dos amigos, mais o estupor do Sol que não apareceu nem uma vez para dar o ar da sua graça, e o parque infantil e os almoços de mesa corrida e as gargalhadas dos miúdos e tuditudo.
Chega-se ao escritório, dia a mil. Tu-do-a-mil!
Novos assuntos, todos para ontem faxavor, e na ponte, toma lá mais isto e mais aquilo e amanhã reunião toda-a-santa-manhã-que-bom-calha-mesmo-bem....
Vim a casa almoçar.
Antes, passei no supermercado para comprar detergente e amaciador para a roupa.
Em casa, apanhei a roupa que estendi de ma(drugada)nhã, [que hoje me levantei com os galinácios, sem sono e cheia de pica, é de aproveitar, minha gente, é de aproveitar! Isso e mais o miúdo que molhou a cama, ora bolas, que estávamos a ir tão bem...], tirei a loiça da máquina, fiz um panelão de sopa nova, aqueci o resto da sopa velha, que engoli quase sem pestanejar, pespeguei com um ovo mexido dentro de um papo-seco fresco (vá lá!...) e bebi um copo de coca cola. Porque eu mereço, ok? Ah, e um kiwi. Isto em menos de 8 minutos, 'tá claro.
De regresso, ainda enchi o depósito de gasóleo.
Que está pela hora da morte, por sinal.
a tarde voou e eu voei para casa com ziliões de assuntos na mona, que amanhã é que é, que amanhã é que ficam tratados.

Se me apanho na areia da praia......


segunda-feira, junho 10


Passei só para dizer que estou de costas voltadas com o parvo do São Pedro.
É só.
Ah, ainda assim, foi para lá de espetacular, porque tínhamos essa coisa maravilhosa que são os amigos!


sábado, junho 8

A Betesga onde!?....


É verdadinha!
Consegui enfiar a roupa dos 4, para uma só noite, é certo, mas somos qua-tro!, numa mala de fim de semana, um trolley dos mais piquenos.
Sou a maior, basicamente! :)
Mala à porta, mais o saco da praia e a mochila de Sodona Flor com as fraldas.
São Pedro, deixa-te de coisas e manda lá aquele sol para o alentejo, ok?
Obrigadinha.
E até teeeeeerça!!



E o que eu adoooooro sestas?
Hoje ela acordou com as galinhas, [se bem que às nove são galinhas bem preguiçosas!] e eu lá tive que, UPA! com ela, leitinho, legos, livros, enfim, o costume dos sábados de manhã. Mas em junho e com chuva (que raio de coisa, pá!) é mais difícil de gerir.
Ai é?!
Então vamos almoçar por aí, in door, pois claro, e depois, sesta com ela!
Com ela e comigo!
Duas horas que me souberam pela vida!
O Sr. Piolho ainda dorme.
Quando acordar, rumamos à feira do livro.
Última oportunidade!
Amanhã é Badoca com a malta!

(sorriiiiiiiiso!)


sexta-feira, junho 7

Formiga quê!?!


Alada.
Uma formiga alada, achávamos nós.
Pois que não é.
Termitas.
Uuuuuiiii!
Que bom!
Tendo em conta que a nossa casa é prái de 1934, a estrutura é TODA em madeira, a escada é em madeira, os tectos são em madeira, TUDO é madeira, e descobrimos que temos um ninho de térmitas a viver nas entranhas da Casa Amarelas.
Pois.
E agora?
Agora é tentar descobrir um exterminador.
Implacável no que a insectos e pragas destas diz respeito.
E fazer figas para que a rainha ainda não tenha sido coberta pelos machos e posto ovos.
Me-do.




E em dia em que é preciso animar a malta, ganho mais um seguidor!
Muito bem vinda aqui ao estaminé da mamã!
E vamos lá reagir, que a vida não dá para andar cabisbaixa durante muito tempo...



quinta-feira, junho 6


Isto não está nada fácil de gerir, mas até escrever estas linhas me parece ridículo.
Eu não conhecia o Rodrigo, não conheço a família, mas não consigo abstrair-me do assunto e não me sai da cabeça a dor da mãe.
Dou por mim de lágrimas nos olhos ao longo do dia, os posts no Facebook sucedem-se sobre o tema e os blogs a mesma coisa.
Deverá haver dezenas, se não centenas, de crinças nas mesmas circunstâncias, mas este tocou muita gente.
Falo por mim, pelo menos, e pelo homem cá de casa.
Doenças e crianças, morte e crianças não deveriam ser palavras conjugáveis.
Tenho uma colega que costuma dizer que se tivesse acesso ao génio da lâmpada mágica, uma das coisas que ela desejaria era poder enfiar-se, ela e as filhas, dentro de uma máquina, todos os dias, e poder confirmar que estão todas bem de saúde, que não têm nenhuma célula má a tentar nascer, crescer ou espalhar-se. Ela diz que assim, mesmo que tivessem o azar de serem apanhadas por essa doença terrível, como seria mesmo, mesmo no nascer da coisa, que iriam a tempo de se curarem.
Isto é mesmo um horror.
E não há meio de descobrirem a cura....

Espero conseguir dormir melhor do que ontem.
Queria mesmo ser diferente e conseguir abstrair-me deste tipo de situações.
Mas não consigo :(


quarta-feira, junho 5

Repensar a vida...


Hoje, a meio da tarde, soube que o Rodrigo tinha morrido.
O meu coração ficou apertado, o mau estar instalou-se e não consegui concentrar-me nem mais um minuto.
Vim para casa, lamber as minhas crias.
Não conhecia o menino, nunca o vi, mas acompanhava quase diariamente os relatos da mãe (julgo ser a mãe) na página do Facebook e, tal como a maioria das pessoas cujo testemunho tenho lido, custei a acreditar que fosse verdade e que ele não tinha mesmo aguentado e seguiu para a sua última viagem.
Três anos.
Três aninhos.
Tão tenrinho, meu amor...
As lágrimas escorrem-me da cara e sinto uma tristeza muito grande no coração.
Não consigo deixar de imaginar como se sente aquela mãe... perder um filho é a pior coisa pelo qual uma mãe (e um pai) podem passar nesta vida.
Não sei como se vive depois disto.
Ao que parece, o Rodrigo tinha um irmão mais velho.
Será a ele, certamente, que a mãe se vai agarrar, para não partir também, de tristeza e dor.
Aquela mãe que ficou viúva durante a gravidez do Rodrigo... há pessoas que parece que só vieram ao mundo para sofrer, meu Deus... meu Deus... é também nestes momentos que repenso a vida e este Deus que a existir não devia permitir que estas tragédias acontecessem...
Eu sou uma pessoa muito otimista, tento sempre ver o copo meio cheio, mas hoje não estou a conseguir fazê-lo.
Hoje apertei os meus filhos quando os vi e passei o final da tarde todo a dar beijinhos e mimos e a agradecer, a todo o instante, tê-los aqui, ao pé de mim, saudáveis e vivos.
Entretanto, também pelo Facebook, soube do nascimento de um bebé.
E pensei de imediato que é assim que temos que pensar: uns vão, outros chegam.
É a lei da vida... esta vida que nestas alturas é repensada e valorizada.
Estou muito emocionada e não conhecia o menino.
Participei com a minha família no dia "Todos por Um", eu e o meu marido, demos sangue para o salvar...
Penso, do fundo do meu coração, que poderá estar abraçado ao pai, que partiu antes até de o conhecer.
É nisso que vou pensar quando tentar adormecer.

(suspiro)


terça-feira, junho 4


Estou com uma pedrada de sono tão grande que estou com receio de ir estender a roupa e tropeçar no alguidar.... e ficar ali a domir sete horas seguidinhas.


segunda-feira, junho 3

Help!


Nas chamadas "férias grandes", uma das semanas vai ser passada com D. Marido a trabalhar. Não dá para tirar duas semanas seguidas, avós terão nessa altura o seu próprio merecido descanso e eu fico por aqui com a pequenada.
Prepararei o almoço ao marido, como uma boa esposa, espero dar uma volta a gavetas e armários, pequenas arrumações, nada de muito profundo porque não sou dessas que tiram férias para lavar paredes (era só o que me faltava!), mas se tudo correr como espero, por essa altura já a miúda tem quarto, já ele dorme no quarto novo e já a casa de banho nova reluz!
Assim espero.
Amén.
Bom, mas adiante.
Para além de esposa-prendada-que-faz-o-almoço-e-arruma-gavetas, agradeço sugestões para atividades out door com duas crianças pequenas, na zona da grande Lisboa.
Era mesmo fixe se me ajudassem a fazer de uma semana com eles algo meeeesmo para-mais-tarde-recordar.
Báláaber!
Venham daí essas sugestões maravilhosas!

Agradecida.


E rai's partam mais ao tempo que vai estar tão do manhosinho no próximo fim-de-semana... Caneco, pá!! Ca-ne-co!



Hoje jantámos só os 3, o papá está demorado, e nestes dias é sagrado: todos na cama da mamã!
De mãos dadas, eu no meio, meio torta para poder fazer as festinhas que me competem e que eles gostam, ora aqui, ora ali, mais um beijinho doce e muitos "Shiu, faz óó..." depois, dormem o sono dos justos.

Tão bom, o cheirinho deles a dormir na nossa cama... era capaz de ficar horas, a vê-los assim, tão pequeninos, tão nossos...


domingo, junho 2

Espero que o vosso fim de semana tenha sido tão cheio e para lá de espetacular!


Como foi o meu!
Sábado lá fomos festejar os 25 anos da escola do Sr. Piolho, houve cortejo, pic nic, jogos, correria, gritos e natureza!
Pela tarde, {esqueci-me de contar que o jantar de sexta, com a espanhola, passou para lanche de sábado, Ooooohhhh, que peninha... (sorriso)} rumámos a Cascais e lanchámos a ver o mar, com os amigos do país vizinho. Converseta até mais não, com a brisa do mar por perto.
Jantámos nos avós, e foi um Dia da Criança em grande!
Família, amigos, farras.
Hoje, tínhamos programado a maior das festas surpresas, para a melhor das amigas da farra!
Lá fomos para o nosso Ribatejo do coração, ao meio dia tudo a postos no restaurante, quase sem atrasos e quando ela apareceu, nem sonhava que lá estávamos! E éramos 18! Já somos tantos, querida, Bé!... Tão bom!!
Comida booooooooa!
Tanta conversa posta em dia, a miudagem a portar-se que nem meninos-lindos-que-só-fazem-o-que-lhes-dizem e Sô Dona Flor sem sesta [era o que faltava, perder pitada desta festa!!!, até rimei!]
A meio da tarde ainda houve tempo para um mergulho na piscina dos avós, um calorão daqueles que todos desejávamos há c'anos, entre árvores caídas e a casa pintada de fresco, lá se organizou um jantar meio acampado e regressámos à Casa Amarela com os miúdos em pijama, ferrados a dormir desde as oito da noite.
Que maravilha!
Prontos para mais uma semanita, e depois é aqui, faxavor:



E assim se passou um fim de semana inteirinho sem uma única refeição em Casa.
Pumbas!


E agora vamos todos para uma festa surpresa e vai ser deliciooooso!!!
Achavas mesmo que deixávamos passar os teus 40 anos sem festejar!??!
Era, era...


sábado, junho 1


Que calor tãããão bom!!!