terça-feira, fevereiro 15

Um dia para esquecer...

Foi hoje.
Comecei o dia, pelas 9h da matina, debaixo de chuva torrencial, o que para começar já é bom presságio, numa escritura na Amadora (medo).
A Senhora Conservadora decidiu que não aceitava um dos documentos que eu levava, o qual já me acompanhou noutras escrituras em cartório, mas não. Sem selo branco, nada feito.
Segui então da Amadora para Odivelas. Outro belo sítio para passar uma manhã chuvosa de 3ª feira.
Ora na Câmara a pessoa que assinava o papel que já tinha o tão desejado selo branco estava onde? Em reunião, pois claro. Já se esperava. Toma lá 8,5€ e passa para cá, uma hora depois, obviamente, o papelucho devidamente carimbado e assinado.
E agora? Avisar todos os intervenientes que sim, que já tinha tudo outra vez.
"Duas da tarde? Não pode ser antes?" rosnava o meu estômago depois de dois pequenos almoços reforçados.
Seja.
Duas da tarde, Amadora com a menina. Tudo se fez, tudo se resolveu. Família tipicamente portuguesa. Sem ter onde cair morta, a comprar a casa da vida, a pedir a totalidade do dinheiro à Caixa Geral de Depósitos, a ficar endividada até aos dentes, com um bebé de colo, mas.... com carro a estrear. Não, brincas...
Eu até suspiro. Para dentro, claro, que não quero cá confusões para os meus lados. Lá trouxe o meu chequezinho, a papelada toda e... casa! Engoli uma sopa caseira, quentinha, que me soube pela vida, uma banana e já cá estou outra vez.
Tenho o dia feito, diria. E que dia.
Bufff....

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