quarta-feira, novembro 23


Venho de coração cheio, na hora de os deitar.
Ela já fica no berço, esfrega-se numa fralda ou nas protecções laterais, de vez em quando pede colo para um último miminho, depois deito-a e ela adormece. Linda.
Ele chama e avisa que já se podem apagar as luzes.
E depois despedimo-nos.
Até amanhã, dorme bem, gosto muito de ti.
Todos os dias.
Muitos beijinhos, muitos abracinhos, muitas festas e desejos de uma noite descansada.
Rezamos juntos a oração do Anjo da Guarda. Eu começo e ele termina.
Há dias em que ficamos ali ao pé mais uns instantes, ora eu, ora o papá, e ele lá vai adormecendo.
Hoje não foi preciso.
Só chamou uma vez, a dizer que tinha batido com o joelho na cama, para eu dar uma palmada na malvada que o magoou. E eu dei. E ele sorriu. E adormeceu.


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