Numa conversa de pastelaria, lá na "aldeia" da avó, dizia-nos uma avó que a filha, coitada, com três filhos, anda muito cansada... eu concordei e até comentei que por isso não conto ter mais filhos.
A senhora mudou o discurso de repente e começa com uma conversa que o que vale à filha é o apoio absolutamente espectacular que tem na empregada, que fica até ela chegar, pelas oito da noite. E que se mata a trabalhar. E que ainda leva trabalho para casa. E que tem tudo organizado de forma a que, quando chega a casa, já só tem que brincar e contar histórias aos filhos porque os miúdos já estão devidamente banhados, vestidos e comidos. E que ganha muito bem e que recebe muitos prémios e blá blá blá...
Epá, não me venham com histórias, mas muitas das pessoas que têm muitos filhos, têm as prioridades viradas do avesso. E sim, vivam as birras do fim do dia, no banho e para comer... macacos me mordam se alguma empregada dava banho e o jantar to-dos-os-di-as aos meus filhos!
Por dinheiro nenhum, senhores!
Por dinheiro nenhum!
Concordo contigo em absoluto. Ter filhos para serem outros a criá-los não me faz sentido nenhum. Além disso o amor não se dá só nas brincadeiras que essa senhora diz que a filha faz com os netos. O amor está implícito nos actos de cuidar: no banho, no preparar das refeições, etc.
ResponderEliminarMas pronto, certamente que a filha dessa senhora está a fazer aquilo que acha que é melhor para os seus filhos. Por isso, cada cabeça sua sentença!