E ainda...

... ontem lá ia a caminho de casa, desesperada para ir lamber as crias, quando sou mandada parar pelo sr. agente que me viu, pois claro, a falar ao telefone!
Eu que nunca atendo o telemóvel, a porcaria do telefone do carro não ligou, e atendi o outro.
Os seus documentos, ora pois com certeza, sabe o que é que ia a fazer, pois sei sim senhora, não devia ter atendido e por isso peço desculpa, ah e tal, trata-se de uma infracção muito grave que lhe pode dar inibição de conduzir.

Nesse momento, os meus olhos encheram-se de lágrimas, e mesmo que eu as quisesse fazer parar, elas teimavam em escorrer-me pela cara abaixo e ai sr agente, desculpe, isto não devia acontecer, ai se soubesse a minha vida, ai que me sobe o leite, o meu marido partiu o ombro, se me tira a carta o que é que faço à minha vida, e as lágrimas caíam às quatro e quatro.

Um quadro bonito de se ver, portanto.

Resumindo e terminando, vim para casa com menos 30 euros na carteira em vez de 125 e com uma multa de utilização de faróis de nevoeiro quando estava um sol de rachar.

Ainda há polícias porreiros.
Ou então sou eu que tenho jeito para teatro, se bem que fui do mais sincero que se vê por aí.
Mesmo.

Podia ser pior.
É nisso que acredito vincadamente.
Muito pior.