terça-feira, outubro 16

Uma má manhã é:


Recebermos uma chamada, logo pela fresquinha, daquela notária-de-mal-com-a-vida, mal disposta como só ela, a perguntar-me quem é que vai assinar a escritura de amanhã. Nem sequer tinha pensado no assunto, confesso, e respondi que ia eu. Ouvir do outro lado, secamente, um "já me podia ter avisado, não acha?..."

Vai b'scar.

Segue-se análise pormenorizada e à lupa de todos os documentos que levarei para a dita escritura e dou com um erro, lapso, vá, meu. Enfio-me na minha bomba de quatro rodas, rumo ao instituto público em causa, choramingo por uma correção rápida, ah e tal, a escritura é amanhã e a notária é das chatas, ah e tal, podia fazer o jeito e corrigir aqui mesmo, ah e tal o tanas! Toma lá um novo formulário, arrota com 5 euros e meia hora depois, com o precioso papel na mão devidamente carimbado e pronto, oiço a cházada "Para a próxima mais atenção, doutora..."

Toma lá e embrulha.

Foi bom, isto, hoje. Foi, foi.
Bufff...

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