quarta-feira, dezembro 5

Cá coisas...


Tenho andado a mil.
Essa é que é a verdade.
Acho que desde o Verão que ano a mil à hora, mas mal me apercebo...
A Casa Amarela não há meio de se organizar: as obras paradas, o empreiteiro sem tempo, muita coisa fora do sítio, planos adiados, a miúda a dormir no nosso quarto, decorações na cabeça (tantas!), um esforço tremendo por ter a roupa em dia, ora lava, ora estende, ora separa, ora arruma nas gavetas, ora dobra para passar (valha-nos não ser euzinha a fazê-lo... bufff!), as semanas voam, daqui a nada é Natal outra vez, e depois vamos de férias, e depois é o fim do ano, e não tarda já é Páscoa e Primavera...
Isto para dizer que ainda me custa cruzar com pessoas que, para além de desdizerem constantemente a vida que têm, seja ela assim ou assada, não se contentam, nunca, andam tristes, cabisbaixas, de mal com tudo e com todos, sem planos, sem vida... e custa-me ter que repetir a mesma ladaínha de sempre, se não fores tu mais ninguém vive a vida por ti, não nos devemos preocupar demasiado porque isto corre a mil e depois olhas para trás e não tens nada para relembrar e uma vida sem lembranças, sem histórias para contar, serve de pouco...

Mas isto sou eu, que qualquer dia escrevo mas é um livro, tal não é a quantidade de histórias que trago na mala...

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