domingo, março 10

Vamos lá pôr a escrita em dia:


Fim-de-semana caseiro. Tínhamos marcado um almoço cá em casa, com amigos do coração, que ficou sem efeito porque o Sr. Piolho ontem acordou mal disposto, com dores de garganta e a língua às pintas. Ben-u-ron, muita sesta e mimo e, até ver, os bichos sairam. Aliás, devem andar à luta com a Sra. Tosse que, tenho para mim, é a grande defesa do miúdo.... não o deixa dormir, nem a ele, nem a nós, mas não deve deixar entrar a bicharada porque é só ela, só ela, só ela... quero acreditar nisso.
Como ficámos por casa, atirei-me a limpezas profundas: vidros e calhas e por cima e por baixo a atrás de tudo o que havia! Mas ficou um brinco! Um orgulho! E a sensação que muitas vezes o dinheiro que se paga a uma empregada não faz muito sentido: quando a tenho cá, adoro e fico feliz por entrar em casa e ter tudo limpo e arrumado. Quando ela vai de férias, atiro-me a isto como uma louca e dou conta que efetivamente fica tudo por cima da burra. E é aquilo: se queres as coisas bem feitas, fá-las tu. E eu faço, ora pois...
A obra tem andado para a frente, já temos as paredes todas, os tectos e até as portas já cá cantam, mas os acabamentos são um horror porque são o que não deixam que a coisa fique pronta efetivamente. Remates, pinturas, roda-pés, portas do roupeiro. Enfim. É aguentar...
O pé? Bem, o pé não está, nem de perto nem de longe, curado.
De vez em quando lembra-me que o malvado lá está, e dói. Bastante, até. E depois durante uns dias nem se dá por ele. E assim vamos vivendo. Eu e o dito.
Agora com licença que tenho uma tarte de maçã quentinha à minha espera.

E é isto.


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