quinta-feira, abril 4

Pontos de vista


Hoje pude confirmar, uma vez mais, que não se deve reagir a quente.
Não estou a falar daquelas situações em que não se aguentam nem 3 segundos e quando vamos a ver, já deitámos tudo cá para fora e já dissémos mais do que queríamos dizer.
Não.
Também não é aquela coisa do "Ah e tal, eu não tenho sangue de barata e tenho mesmo de reagir!"...
Mas umas horas sobre o assunto, uma noite em cima do tema, e tudo ganha uma dimensão completamente diferente.
Já verifiquei que é assim que funciona cá em Casa, quando discuto com Sôdom Marido. Discordamos em qualquer assunto, os ânimos exaltam-se. As vozes sobem. Há uma altura em que respiro fundo e deixo para outra altura. E se a outra altura coincidir com umas horas valentes de sono sobre a cena, tudo parece tão diferente, menos trágico e com solução tão mais à vista...
No contacto com pessoas fora da minha zona de conforto, também me acontece.
Aquelas desilusõezecas ao longo da vida...
É aguentar ali a explosão no momento certo, e bastam umas horas passadas e nada é como parecia.
Nada mesmo.
E resolvem-se tantos problemas assim!
Há quem prefira discutir, ganhar a chamada bicicleta e é feliz assim.
Eu cá prefiro ser feliz e não ter sempre a razão do meu lado.

(sorriso)


1 comentário:

  1. Sabes eu ultimamente faço isso e como tenho andado com alguns problemas laborais tenho andado a tomar um ansiolitico e quando estou pior um calmante, pois é...então quando estou prestes a explodir tomo meio calmante, e evito o pânico.Mas custa-me tanto andar assim...

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