terça-feira, maio 28

Tema para lá de sensível...


Então e a história da coadoção por casais homossexuais?
Uuuuuiiiii.....
Tanto que há para dizer sobre o assunto...
Vamos lá organizar as ideias: eu sou quadrada.
Assumo que sou, já aqui escrevi sobre isso. Não me é fácil lidar com a ideia que há casais de duas mulheres e casais de dois homens, que se amam, que desejam viver juntos e serem felizes para sempre.
Não me é fácil, assumo, mas aceito.
E cada vez me há-de ser mais fácil gerir o assunto na cabeça, porque começo a mentalizar-me que vou passar precisamente essa ideia aos meus filhos: os casais não têm que ser todos um homem e uma mulher, podem haver casais constituídos por dois homens ou por duas mulheres.
Não é natural [que não é], mas não é uma doença nem é uma aberração.
Confesso que me caiu a ficha sobre isto no dia em que nos visitaram, aqui na Casa Amarela, um grande amigo e o marido.
Estava ansiosa, nervosa, mas correu tudo tão bem e foi tudo tão natural, sem fantochadas, nem situações chocantes, que o meu coração se abriu à sensibilidade do tema e ao amor entre duas pessoas do mesmo sexo.
Agora as crianças.
Não me venham dizer que as crianças são cruéis nas escolas e quando sabem que um menino vive com dois pais ou com duas mães, a criança vai ficar traumatizada por isso, e re béu béu, pardais ao ninho.
Isso não me convence nem me faz repensar.
E depois vêm os outros dizer que todas as crianças têm direito a ter um pai e uma mãe. Mas quem é que diz que essas crianças não têm um pai e uma mãe?!
Ou me falhou aqui alguma coisa pelo meio, ou o que eu entendi do assunto é que, um dos membros do casal [homossexual] já tem um filho biológico e a lei vai permitir que seja coadotado pelo outro membro.

É isto, não é?

Não vejo onde é que pode haver aqui dúvidas...


1 comentário:

  1. Ehehe! és um bocadinho quadrada sim...lol! mas adorei o teu texto, porque mostra o modo como queremos educar os nossos filhos!
    E os miúdos são cruéis por tudo, porque usas óculos, porque tens os dentes para fora, porque não tens maminhas...
    Beijos
    Sandra Jorge

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