terça-feira, novembro 12

Então conta lá como foi em Amesterdão!


Foi giro, sim que foi!
No sábado esteve sempre uma chuvinha irritante, que quase nos levou a achar que nada tinha graça, por andarmos sempre de guarda chuva em punho, geladinhos e de pés encharcados...
A meia hora de fila para entrarmos no Museu da Casa de Anne Frank foi verdadeiramente desesperante!
Mas depois a coisa compôs-se e no domingo as cores do outono deram as caras e tudo ficou bem mais agradável!


Muuuuuitos canais, que percorrem a cidade, de fio a pavio.
Mais ou menos de 4 em 4 ruas, toma lá um canal para alegrar as vistas!
Fizémos um cruzeiro lá pelo meio e foi por uma unha negra que não fiz um belo óó a meio da visita... a menina tinha dormido umas 3h e tal na noite anterior e o quentinho do barco hipnotizava. Mas lá me aguentei como uma menina crescida e ouvi (quase) toda a explicação da guia.


Por la noche, como não podia deixar de ser, Red Light District connosco.
E o que é que tu achaste do RLD, Maria Teresa?
Pois que consegui que me chocasse!
A sério.
É verdade.
Aqui a mamã ainda se choca com coisas deste género.
As garotas são, na grande maioria, vá, arranjadinhas, sim que são, epá, mas aquilo parece o talho!
Elas nas montras, cada uma na sua, que arrendam, não há cá sujeição a ninguém, cada uma trata do seu próprio negócio e paga a sua própria renda.
Ah pois é!
E depois é vê-las chamar os clientes, uns de notas de 50,00€ na mão, outros vão só para saber a quanto é que está o servicinho....
"Pst! Pst! Anda cá! Vocês aí, sim o casal, venham os dois que eu trato-vos da saúde"...
Uns risinhos nervosos e vamos mas é embora que o que precisávamos ver, já vimos.
E foi isto.
O nosso contacto com o RLD foi isto!
Durante o dia passámos por lá outra vez, meio ao engano, e a oferta é outra: gordas, velhas, sem dentes, há de tudo, como na drogaria.
Para chocar.
Again.


Visitámos Museus.
Normalmente escolhemos um Museu por cidade visitada, mas aqui vimos vários.
Como fomos para casa de uns amigos, não tínhamos o pequeno-almoço do hotel, por isso optámos por tomá-lo no conhecido café do Rijksmuseu que esteve fechado durante 12 anos, em obras, e que abriu as portas ao público recentemente.
Pelo pequeno-almoço toma lá 29,00€ para não se armarem em espertos!....
O museu é completíssimo, mas, como é óbvio, vimos aí um quarto... e já gozas!


Visitámos também o Museu da Heineken na companhia da Rosie. Uma amiga holandesa de longa data, residente perto de Amesterdão e que nos deu o prazer da companhia durante a manhã.


Para além destes, ainda vimos o Museu do Sexo.
Mais do mesmo. O sexo ao longo dos séculos. Tem umas partes cómicas, que conseguem pôr a malta a rir, mas no geral achei muito pouco chamativo. Sem ambiente e um bocado deprimente.

Saímos do Museu do Sexo e entrámos no Museu dos Instrumentos de Tortura Medieval.
Escusado será dizer que a maioria das legendas nem as li, porque aí sim, o ambiente era envolvente e transportava-nos para aquela época e para os horrores que por lá se praticaram...


Aqui vai a prova viva do meu exercício durante estes dias e da falta dele refletida nos dias seguintes... as dores eram lacinantes e até ben-u-rons tive que tomar sob pena de não conseguir dormir cada vez que mudava de posição.
Diz quem sabe que é o tal do ácido láctico... pois que não aqueci nem tão pouco alonguei.
Deu nisto.
Mas foi fixe!
Percorremos aquelas ruas todas, sobe pontes, desce pontes, noite e dia, sempre de bicla!

Mesmo nas ruas mais movimentadas, lá vou eu de bina na mão, para não atropelar ninguém...


By night, toma lá mais uma dose de Red Light District que é o que recomendam.
E como era o nosso dia, jantámos num restaurante bem charmoso, longe dos turistas, recomendado pela amiga residente, claro está, e acabámos a noite num bar mais-ou-menos-normal, com turistas brasileiros, sem plumas nem mamas de fora por (muito) perto!


O mercado flutuante das flores, onde se vêm milhares e milhares de tipos de bolbos de tulipas, que são o ex libris lá do sítio, mas também lírios, plantas carnívoras, malmequeres e um pouco de tudo para o turista ver e comprar.
Trouxémos as típicas socas holandesas, mas em versão pantufa, para os miúdos, que adoraram!


E foi assim!
Muito bom, cansativo mas muito bem aproveitado, pusémos a escrita em dia, que é como quem diz conversámos e namorámos que nos fartámos, falávamos com os avós, ora uns, ora outros, umas 4 vezes por dia e quando chegámos, a malta de palmo e meio nem queria adormecer, tal não eram as saudades e o medo (até aposto) de que fôssemos embora outra vez!

E agora é aguentar até 5ª feira à noitinha para estarmos os 4 outra vez e o pai chegar lá de longe...


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