sábado, fevereiro 8

Cara Mafalda Brandão:


Há tempos que lhe devo um post sobre isto, mas os dias vão passando, e por isto ou por aquilo, acabo por não responder ao Seu mail, nem escrever-lhe o post que merece.
Hoje é o dia!
Ora então a nossa florzinha, pelos vistos, padece do mesmo mal que a Sua filha.
O que é que eu posso dizer que ainda não tenha dito?!... não se preocupe muito com isso porque, na verdade, há coisas muuuuuito piores!
Ela de inverno quase não cheira a peixe e nunca evitámos dar-lhe pescada, lulas ou bacalhau.
De verão o cheiro intensifica-se, mas não dura muito tempo: ela almoça peixe e começa a cheirar a meio da tarde, após a digestão, parece-me.
Não fazemos disto um cavalo de batalha, até porque pouco ou nada se pode fazer... em termos sociais, como ainda não entrou para a escola, não sentimos absolutamente nada a respeito. Os avós e os tios conhecem o assunto e já nem comentam o cheiro. Que não é muito, como já disse.
Para o ano, com a entrada na escola, vamos estando alerta.
O mais razoável, parece-me, é que aos poucos ela deixe de comer os peixes que resultam no odor mais forte, que são os do fundo do mar: peixe espada, atum, tamboril, por aí.
Não sei muito mais do que isto, até porque decidimos que ela não iria continuar a ser seguida no Hospital, no âmbito das doenças metabólicas, por sugestão do pediatra.
A única coisa que iria ser feita seria uma análise anual  ao sangue e a compensação, eventual, de proteína do peixe, caso decidíssemos deixar de a alimentar com ele.
Como não vamos, por enquanto, deixar de o fazer, não vemos necessidade de massacrar a miúda com análises e consultas.
Mas esta foi uma escolha nossa.
Boa sorte e pense que essa diferença não tem a mínima importância!

Um beijinho.



1 comentário:

  1. Teresa, só hoje vi o post!
    Obrigada pelo cuidado, no meio de tanta coisa em que deve ter para pensar! Como lhe disse no comentário que lhe escrevi quando a "investigação" começou: É mesmo a melhor doença metabólica que se pode ter! :)
    Até agora, também devido à idade que tem - 16m-, as únicas pessoas que dão pelo cheiro são mesmo quem cuida dela diariamente (pais, avós, empregada) mas há momentos em que é mesmo cheirosa :) Já percebemos que nela as couves e leguminosas também provocam cheiro, nos peixes já percebemos alguns (sim, basicamente de alto mar). Os ovos felizmente não, porque seria mais dificil evitar.
    Escrevo comentando o post em aberto porque pode também ajudar alguém que aqui venha parar pelo tema ( tal como eu).
    O impacto inicial causou ansiedade (ai o Verão e o calor...) e dei por mim, quando ela chegava de casa da minha mãe, onde passa o dia, a cheira-la quando lhe dava o beijinho e abraço, sabendo sempre quando ela tinha comido peixe ao almoço e ficando irritada comigo por associar aquele gesto de amor à confirmação da TMA. Dps... tudo se relativizou!
    Agora, claro, vivemos com isso tranquilamente (e só me lembro disso nos momentos em que se sente o cheiro) e só mesmo o tempo (quando ela for para a escola) permitirá perceber se com os coleguinhas isso se pode tornar um problema e se reduzimos esses alimentos em determinadas alturas do ano.
    Vou ter em atenção o que referiu e dps da consulta de Abril (com os últimos resultados) se propuserem análises regulares e afins vamos pensar nas vantagens perante o "massacre".

    E agora vou continuar a curtir a jeitosa lá de casa com os beijos mais apertados que merece! ;)

    Obrigada mais uma vez e desculpe o comentário-testamento!

    Mafalda

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