quarta-feira, março 12

Viena


Para quem, como eu, levava a mala cheia de expectativas, a viagem foi uma desilusão.
É verdade... uma desilusão.
Mas vamos por partes:
Eu levava uma ideia, que eu própria construí, sabe Deus como ou porquê, que não tinha rigorosamente nada a ver com a cidade.
Eu imaginava um rio rio enorme, no meio da cidade, prédios antigos com flores nos parapeitos das janelas, edifícios ao género de Paris, em pedra, magia nas ruas e música no ar.
Nada disso.
O Danúbio não passa na cidade. Só um afluentezeco a norte, coisa (muito) pouca.
Os edifícios, a grande maioria, não é de pedra mas sim revestida a gesso. E sim, nota-se bem a diferença. Misturam-se edifícios seculares com prédios mais modernos. Modernos e feios.
E a comida?
Um horror!
Foi o sítio do mundo onde comemos pior.
Já deitava o Goulash e os Bifes Panados pelos olhos!
E os preços?
Decorei alguns:
- uma água 6,90€
- uma cerveja 4,30€
- um café expresso 2,80€
Agora façam as contas.
Exato.
Queríamos assistir a um espetáculo de música clássica e aproveitámos uma abordagem de rua para isso. Em Praga correu bem e achámos que ia ser parecido.
Venderam-nos então um concerto numa das salas de um dos Palácios, Mozart e Strauss, com tenores e valsas.
O verdadeiro barrete-três-em-um.
Não era numa das salas do Palácio, mas sim nuns claustros fechados e não é preciso ser-se técnico de som para perceber que a acústica vai pelo cano.
As valsas não eram valsas mas sim bailado e sentimos mesmo que fomos endrominados... Ai são turistas, então venham cá e tomem lá este Concerto em forma de comprimido.
Quando fomos visitar a Ópera e percebemos que os preços não eram pornograficamente caros como achávamos que iam ser, ainda ficámos mais desiludidos com o que tínhamos gasto no concerto-comprimido.

Então mas não houve nada positivo?
Claro que sim!!!!
Os austríacos, contrariamente ao que previa e ao que me tinham dito, são simpatiquíssimos!
Desde as pessoas do hotel, aos vendedores nas lojas, nos restaurantes e nas ruas.
Um amor de gente!
Os palácios.
Os palácios são um must e não tenho nada a apontar. Os jardins dos palácios são qualquer coisa inacreditavelmente maravilhosa.
A Ópera é deslumbrante. Muito parecida com a de Paris.
Há ruas bonitas e muitos turistas a passear.
Tivémos imensa sorte com o tempo. Esteve SEMPRE sol e máximas de 14 e 15º. Quase verão, portanto! :)
E foi romântico.
Muito romântico.
Aproveitámos o máximo que pudémos, e mesmo levando o homem de joelho-ao-peito, palmilhámos kilómetros e kilómetros a pé.

Mais fotos em breve.
Para já, tenho que desfazer as malas.


Água e Cerveja. Nunca serviram a cerveja suficientemente fria. Sempre assim-assim.
No Dia da Mulher, D. Marido arranjou maneira de me oferecer uma túlipa. Liiiiiinda.


Contém uma fatia de pão, fiambre, salada (três folhas de agrião), um tomate e um ovo de codorniz. 
11,90€. 


 Sol, sol e mais sol. Palácio de Schonbrunn.

A nossa selfie na Ópera.

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