quinta-feira, fevereiro 3

Eu, quadrada, me confesso.

No outro dia, num almoço de amigas, surgiu a conversa dos bebés resultantes de produções independentes.
Eu, na minha inocência, não concordo e defendo que um filho tem que ter pai e mãe, ainda que separados. Para além disso, as crianças são muito cruéis umas com as outras e quem sofre são os meninos que têm qualquer diferença dos demais.
Estava claramente em minoria, eu e a minha ideia retrógrada, porque os defensores da modernidade alegam que actualmente, esta geração, já não sofre com essas diferenças porque há muitas mais crianças filhas de pais separados, que vivem com avós e, até, filhos de homossexuais, do que havia na nossa altura. E que o que interessa é haver amor e carinho.
Não me parece que seja assim tão linear, mas isso sou eu que sou quadrada...

4 comentários:

  1. Olá Teresa..
    Bom Dia. Estou de acordo consigo, pai e mãe. Mas no entanto a realidade é mesmo essa, cada vez mais existem meninos de pais separados. E digo-lhe mais. Sou professora e os meninos que vivem essa realidade, ora estão na casa da mãe, ora estão na casa do pai com padrastos, madrastas, irmãos emprestados de um lado e do outro, podem ter muito amor e carinho, mas a uma criança complica em muito o seu sistema nervoso. Eu dou-lhe um exemplo tenho uma menina que pede sempre os materiais de apoio a dobrar, para ter sempre na casa dos dois pais....para não correr o risco de se esquecer em alguma das casas.
    Enfim, o destino não está nas nossas mãos e um dia essa realidade pode tocar a todas.
    Ah leio sempre o seu blogue...e gosto:)
    Beijinhos
    Catarina

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  2. Eu também confesso ... Sou Quadrada!

    Por mais modernices que se criem eu tenho os meus pensamentos e opiniões quadradas ...

    Beijos

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  3. Eu felizmente tenho a mente aberta, porque ninguém sabe o dia de amanhã... ninguém pode dizer que ficará com o pai dos seus filhos para sempre, que não terá um irmão gay, enfim! Felizmente não sou quadrada!
    Beijos e felicidades

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  4. Subscrevo inteiramente.

    A natureza sabe o que faz. Se para nascer um novo ser são necessárias duas "sementes" (uma masculina e outra feminina) é por alguma razão!

    A mãe tem um papel e o pai tem outro. Ambos são diferentes e extremamente necessários ao desenvolvimento saudável de uma criança. Os pais até podem estar separados mas há um PAI e há uma MÃE.

    Também sou muito quadrada neste aspecto. Não tenho absolutamente nada contra os homossexuais (ninguém está livre de ter um filho homossexual) mas não consigo imaginar um filho numa relação desse género.

    É verdade que a sociedade está em plena mutação e que as produções independentes estão a ganhar cada vez mais expressão. Talvez um dia passem a ser uma coisa normal... e nessa altura, mas só nessa altura, é que as crianças irão deixar de ser cruéis nesse aspecto... mas isso ainda vai levar MUITOS anos...sim, porque a adopção, por exemplo, já é algo comum e as crianças adoptadas continuam a ser marginalizadas pelas demais. E estas têm um pai e uma mãe!!... Nem imagino o que sofrem aquelas que têm dois pais ou duas mães!!

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