segunda-feira, junho 13

Educar um filho

Que não é fácil, todos sabemos.
Que nos traz alguns dissabores, pois então.
Que quanto mais crescem mais difícil se torna, ora não!?...
Mas há situações que, por muito incontroláveis que pareçam, os pais devem (devem, repito) tentar manter a calma e abstrair a criança para outro assunto e, agora defendo eu, evitar bater.
Se compararmos o tamanho de uma mãe ou de um pai com o tamanho de uma criança de 4 ou 5 anos (menos então nem comento), é incomparável. Já para não falar na força, claro...
Eu posso estar a cuspir para o tecto, claro que posso, mas a cena de ontem era digna de um filme de psicopatas... ou então sou eu que tenho mesmo muita imaginação e, sim, devia haver um mundo ideal onde se pudessem educar os filhos só com amor e mimo.

O meu filho tem quase três anos e também faz birras. Muitas birras, aliás. E nas birras o que é que tenho feito? Desligo. Tento distraí-lo para outro assunto. Pego-lhe ao colo e afasto-me do sítio onde estamos. E tem resultado. Até ver.

Sei que daqui para a frente há de ser diferente. Para pior. E eu vou tentar manter a calma que me caracteriza. E mantê-lo um menino educado, fazê-lo ver que não se bate nos crescidos, que não se diz aos pais "deixa-me em paz" (que é o que ele ouve nos desenhos animados), que não se come à mesa com o chapéu na cabeça, que quando a mamã diz que tem que fazer ou que tem que parar, é para fazer e para parar.... que tem que cumprimentar as pessoas quando chegamos a um sítio... estes têm sido os principais obstáculos que tenho encontrado.... e até agora tem resultado. A partir daqui vamos ver...

Sei que os próximos tempos serão especialmente difíceis, com o nascimento de uma irmã e a ida para a escola, e os cuidados serão redobrados.

E depois? Depois é esperar para ver se o resultado de uma educação assim dá frutos.
É esperar....

Se houvesse um compêndio universal.... mas não há.




Nota- adoro as minhas leitoras. É isso.



2 comentários:

  1. Eu concordo plenamente, acho que a pancada e uma forma de os tornar adultos violentos.
    Por aqui tambem temos birras, mas no limite metemos em pratica os castigos (nao ver TV durante uns tempos, ou uma nova que descobri e que falarei num post).
    Acho que tiveste a atitude correta, mas acredito que tenhas ficado muito transtornada.
    Bjs e Boa semana.
    P.S. Peço desculpa pela falta de acentos, mas o meu PC pensa que esta nos states e nao me deixa mete-los

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  2. Concordo.

    A coisa complica-se e nós somos obrigados a adaptar-nos às situações e tentar resolvê-las da melhor forma para eles.

    No meu filho eu notei uma grande diferença dessa fase dos 2/3 anos das típicas birras em que simplesmente distraí-lo, deixá-lo chorar um bocado e descarregar era suficiente, para esta fase dos 4 em que já tem muito mais noção de determinadas coisas, tem mais vontade própria e mais vontade de nos desafiar.

    Eles às vezes conseguem ser impossíveis. Vindo do nada, fazem uma cena tal que tu pensas que foram possuídos por algum ser de outro mundo (não parece o nosso filho). Gritam sem parar batem com coisas, batem nas pessoas, simplesmente porque foram contrariados. Nesses casos, eu tento ter calma, falar o mais baixo possível (pois, tento... às vezes sou mais e outras vezes menos bem sucedida dependendo também do meu cansaço, estado de espírito, etc. Não devia ser assim, mas infelizmente é) e explicar, falar. Quando não resulta, ponho-o de castigo, digo que vai ficar um bocado no quarto a pensar que aquilo que fez não se faz.

    Ainda não entrei na fase de o castigar a tirar "regalias" porque ainda é muito pequeno.

    Desejo-te o mesmo que para mim, que no meio de tantas tentativas que somos obrigados a fazer, acertes mais do que falhes. Há alturas em que parece que tudo flui e outras em que tudo se complica.

    Para mim tem sido complicado também porque tenho 3 filhos muito pequeninos. O Miguel com 4 anos, o Pedro com 2 e a Catarina com 9 meses.

    Sem dúvida que a chegada de irmãos complica, pela necessidade de dividir atenções, pelo cansaço acrescido, pelas preocupações em minimizar os ciúmes, as reacções deles aos irmãos, etc. Nesta fase, no caso dos meus, complica também porque passam a vida a implicar um com o outro, a lutar por brinquedos, enfim... o normal, de todos os tempos. É assim mesmo mas às vezes põem-me doida :)

    Susana

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